Ando observando de meu canto recluso, aquele garoto de sorriso aberto e olhos baixos. - "Você consegue ver por onde seguem seus pensamentos diante daquele riso de desespero? N'alma calejada e coração cansado está um grito sufocado de socorro e a estranha necessidade de mostrar euforia em seus atos milimetricamente calculados."
Penso agora nas lágrimas contidas, nas palavras não ditas e nos suspiros não dados... - "Você consegue ver como seus lábios se calam, mas seu corpo indiretamente transmite sua dor? Juntos eles imploram por um alívio qualquer/imediato."
Eu poderia seguir minha vida e deixá-lo ali, parado, mergulhado em desilusões e descrenças. - "Mas você consegue ver como suas emoções são limitadas?"
No fundo ele era o tal pó, que ao tal voltará.
(Myrella Ruas)
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
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